segunda-feira, 9 de janeiro de 2017


CRIAÇÃO DO CENTRO DE FORMAÇÃO

DE GUARDAS CIVIS DE JEQUIÉ - BAHIA


LEI Nº 2006 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2016
"DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS GUARDAS CIVIS MUNICIPAIS DE JEQUIÉ BAHIA."






PORTARIA Nº 519

 (COMISSÃO TEMPORÁRIA PARA CRIAÇÃO DO CENTRO DE FORMAÇÃO)











segunda-feira, 20 de julho de 2015

domingo, 30 de novembro de 2014


FUNDADOR DA GUARDA NOTURNA DE JEQUIÉ (GUARDA CIVIL MUNICIPAL DE JEQUIÉ - BAHIA GCMJ) COMPLETA 90 ANOS DE IDADE





quinta-feira, 8 de agosto de 2013


BANDEIRA DA GUARDA CIVIL DE JEQUIÉ - BAHIA
 NO CONGRESSO NACIONAL (REGULAMENTAÇÃO DAS GUARDAS CIVIS DO BRASIL -
 PELA APROVAÇÃO DO PLC 1332/03)
VEJA O VÍDEO:

sexta-feira, 10 de maio de 2013


A REFORMA E REGULAMENTAÇÃO DA GUARDA MUNICIPAL DE JEQUIÉ - BAHIA, CRIANDO A GUARDA CIVIL - CAPÍTULO IV


FONTE:  
A NOVA HISTÓRIA DE JEQUIÉ - 
LIVRO DO HISTORIADOR JEQUIEENSE - ÉMERSON PINTO DE ARAÚJO:


“(...) Na campanha sucessória do Estado voltou a dividir o PSD ao apresentar o nome do engenheiro José Pedreira de Freitas, em detrimento do candidato preferencial Tarcilo Vieira de Melo. Tal procedimento frustrou igualmente os partidários de Juraci Magalhães que lhe asseguraram a vitória no pleito anterior e contavam com o apoioamento à candidatura do seu líder. Em represália, a UDN costurou uma nova composição de forças com o PR e o PL, assegurando o triunfo de Juraci Magalhães. Tal acordo beneficiou indiretamente as pretensões de Lomanto Júnior, que voltou a candidatar-se ao cargo de prefeito de Jequié, apoiado por todas as agremiações partidárias, numa eleição tranqüila.

“Administrando Jequié pela segunda vez, Lomanto Júnior assumiu a Prefeitura a 7 de Abril de 1954 para um mandato de quatro anos. Dentre os empreendimntos levados a cabo na sua nova gestão, incluem-se pavimentações, construção de chafarizes, remodelação da rede escolar através de convênio com o Estado, e as solenidades comemorativas do cinqüentenário da cidade, com ampla divulgação em todo Estado, projetando-o como administrador de visão. Até 1959 era secretário da prefeitura o funcionário mais graduado do município, tendo tal situação desaparecido com a reforma administrativa realizada na segunda gestão Lomanto Júnior, quando foram criadas as diretorias de Administração, Fazenda, Educação e Cultura; Saúde e Assistência Social; Fomento e Abastecimento; Obras, Viação e Urbanismo; além da Procuradoria Municipal, Chefia de Gabinete, Serviço Municipal de Segurança e órgãos outros que descentralizaram a administração. Eleito presidente da Associação Brasileira de Municípios, Lomanto Júnior pôde tornar seu nome bastante conhecido em outras regiões do Brasil. A sua proveitosa administração à frente da citada entidade, aliada ao seu espírito de luta, fizeram convergir sobre a sua pessoa o apoio dos líderes políticos do interior, cansados com as decisões de cúpula,onde sequer eram ouvidos.”

“Empossado em Abril de 1959, Juracy Magalhães fixou diretrizes do seu governo ao criar o PLANDEB, disciplinando a máquina administrativa e gerando empregos através do desenvolvimento industrial do Estado, trazendo para a Bahia novos investimentos, ao atrair a vinda de capital oriundo do sul do País. Seu nome, inclusive, chegou a ser cogitado para concorrer a à Presidência da República pela legenda da UDN. A maioria do partido, liderada pelo deputado Carlos Lacerda, preferiu apoiar a candidatura de Jânio Quadros, um novo fenômeno eleitoral, que terminou saindo vitorioso sobre os seus contendores Henrique Teixeira Lott e Ademar de Barros. Juracy Magalhães, a princípio, pensou fazer Josafá Marinho seu sucessor. Às vésperas convenção da UDN, Lomanto Júnior, que desencadeara a campanha tendo como lema “o interior caminha para o governo”, mudou o rumo da sucessão ao trazer o apoio do PTB e do PR, tornando-se o candidato da UDN. Posteriormente, conseguiu as adesões dos autonomistas e da “Liga Eleitoral Católica” (LEC), esta última posicionando-se contra o candidato pessedista Waldir Pires, por considerá-lo ligado aos extremistas da esquerda. Vitorioso, Lomanto Júnior assumiou o Governo do Estado a 15 de Abril de 1963, tendo como vice-governador o pessedista Orlando Moscoso.”

“Ao renunciar ao cargo de prefeito de Jequié, a fim de concorrer ao Governo da Bahia, Lomanto Júnior tranferiu a direção da Comuna a Waldemar Dias Veiga, na condição de funcionário graduado mais antigo, uma vez que ainda não existia o cargo de vice-prefeito e os componentes da Mesa Diretiva da Câmara de Vereadores eram candidatos à reeleição e não pretendiam incompatibilizar-se. A eleição municipal assegurou a vitória do médico Daniel Andrade, que apoiado pela população humilde do município conseguiu derrotar seu contendores Milton Almeida Rabelo e Clóvis de Sousa Barreto. Data daí a introdução de charangas, batucadas e até mesmo trios elétricos nos comícios do candidato vitorioso, em substituição às filarmônicas, com o povo cantando e dançando, inclusive nos palanques, músicas enaltecendo as qualidades do candidato.”

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013


A REFORMA E REGULAMENTAÇÃO DA GUARDA MUNICIPAL DE JEQUIÉ - BAHIA, CRIANDO A GUARDA CIVIL - CAPÍTULO III


FONTE:  
A NOVA HISTÓRIA DE JEQUIÉ - 
LIVRO DO HISTORIADOR JEQUIEENSE - ÉMERSON PINTO DE ARAÚJO:


“ (...) Nereu Ramos, presidente do Senado, assumiu a direção do Poder Executivo, possibilitando a posse da chapa Juscelino-Jango, eleitos para o terceiro qüinqüênio, a 31 de Janeiro de 1956.

Em Jequié, Lomanto Júnior, após concluir o mandato de prefeito, elegeu-se deputado estadual sem maiores contratempos. Difícil, entretanto, foi a eleição do seu sucessor, o advogado Ademar Nunes Vieira do PL, neto de Damião Vieira, o primeiro professor do município, tendo como contendor, o udenista Dorival Borges de Sousa que ,ais uma vez, tentou conquistar o curral municipal. A campanha sucessória foi mais tumultuada do que as anteriores, tendo o candidato Ademar Vieira, realizado um dos seus últimos comícios num palanque quebrado, com a bandeira da Bahia rasgada, segundo dizem, pelos seus adversários, o que lhe rendeu muitos votos na cidade, onde sua votação era periclitante. A oposição, por sua vez contestou a versão, declarando que os estragos foram provocados pelos próprios seguidores do candidato governista, com o fito de angariar simpatias no seio do eleitorado. A polêmica permanece até os dias atuais, havendo quem atribua a um indivíduo conhecido como Palmer, a autoria da façanha.

Ferido o pleito municipal, Dorival Borges de Souza teve expressiva votação na sede do município, a qual não foi suficiente para abater a quantidade de votos obtidos por Ademar Vieira nas urnas interioranas. Uma nova batalha de recursos foi interposta na Justiça Eleitoral, contestando os resultados de algumas seções de votação. Empossado a 7 de abril de 1955, juntamente com os novos integrantes da Câmara de Vereadores, o certo é que o novo chefe da Comuna, tendo contra si o governo do Estado e forte oposição local, levou à efeito uma administração fértil, pavimentando ruas, ampliando a rede de iluminação, concluindo o prédio da usina de luz, hoje pertencente à Coelba, conseguindo ainda da Marinha a doação de um potentíssimo motor movido a óleo que resolveu por algum tempo o problema decorrente da escassez de energia elétrica. Faleceu quando faltava um ano para concluir o mandato, tendo um enterro concorridíssimo.

Ao morrer, Ademar Vieira já tinha concluído a maior parte do mandato. Em tais casos, como não havia o cargo de vice-prefeito, a legislação vigente determinava que caberia à Câmara de Vereadores escolher o sucessor para a complementação do restante do quadriênio. A escolha recaiu sobre o vereador Urbano de Almeida Neto, representante do distrito de Jitaúna.”

“Dois acontecimentos agitaram a comunidade jequieense naquele quadriênio. Criado o policiamento ostensivo pelo governador Antônio Balbino, com a famosa dupla “Cosme e Damião”, foi o mesmo entregue em Jequié ao então tenente Etiene Falcão. Em nome da manutenção da ordem, uma série de arbitrariedades foi perpetrada contra cidadãos conceituados, proibidos até de cruzar as pernas no cinema (parece até piada...), provocando a revolta da sociedade. A arbitrariedade chegou ao auge quando a força policial invadiu as instalações da “Rádio Baiana de Jequié”, no momento em que divulgava a gravação de uma fita contendo denúncia de Washington Navarro Pinto contra as violências do tenente Etiene. Para não ser preso, Washington Navarro Pinto teve que deixar a cidade às pressas. Imediatamente, as forças vivas da comunidade reforçaram os telegramas expedidos às autoridades federais e estaduais reclamando providências, o que culminou com a destituição do tenente atrabilário, chamado de volta à capital do Estado. Situação semelhante ocorreu anos atrás, quando o secretário da prefeitura na gestão Newton Pinto de Araújo, com o apoio da Guarda Municipal, fechou barracas de jogo de azar com funcionamento autorizado pelo delegado regional de polícia, pessoa de confiança do Secretário de Segurança Pública do Estado, Oliveira Britto. O delegado regional chegou a ordenar a prisão do secretário da Prefeitura, o que não aconteceu, recaindo a prisão sobre um dos integrantes da Guarda Municipal, logo em seguida posto em liberdade por força de um habeas corpus deferido pelo juiz da Comarca Mário Lins Ferreira de Araújo. Irritado, o delegado prendeu o carcereiro que acatou a decisão da justiça. Telegramas de várias entidades foram endereçados às principais autoridades do Estado e do País. O episódio só não teve um envolvimento maior porque chegou uma determinação do Ministério da Justiça mandando cumprir com todo rigor a decisão do presidente Eurico Gaspar Dutra, proibindo o jogo de azar em todo o País. O secretário da Prefeitura na ocasião outro não era do que o autor deste livro. O incidente foi registrado nos jornais da cidade e da capital.”

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A REFORMA E REGULAMENTAÇÃO DA GUARDA MUNICIPAL DE JEQUIÉ - BAHIA, CRIANDO A GUARDA CIVIL - CAPÍTULO II


LEI N° 138 DE 1º DE MARÇO DE 1952

"CRIA A GUARDA NOTURNA DE JEQUIÉ - AUTORIZA EM SEU ARTIGO 1º, SUA CRIAÇÃO"


FONTE:  
A NOVA HISTÓRIA DE JEQUIÉ - LIVRO DO HISTORIADOR JEQUIEENSE - ÉMERSON PINTO DE ARAÚJO:



"A Constituição de 1946 recriou o cargo de vice-presidente da República, elegendo Nereu Ramos, através do Congresso, ampliando ao mesmo tempo o mandato presidencial de quatro para cinco anos.
Empossado na presidência da República a 31 de janeiro de 1946, Eurico Gaspar Dutra encontrou de reservas em divisa cerca de seis bilhões em papel moeda circulante. Os acontecimentos mais importantes ocorridos no seu qüinqüênio foram a cassação do registro do Partido Comunista, o rompimento das relações diplomáticas com a União Soviética, a proibição do jogo em todo o País, a inauguração da Usina Siderúrgica Nacional, o início do aproveitamento hidráulico de Paulo Afonso e a melhoria do parque rodoviário.

Promulgada a Constituição Federal de 1946, seguiram-se a elaboração das Constituições dos Estados e a eleição dos governadores. Durante o período de transição que se seguiu à queda do Estado Novo, passaram pelo governo da Bahia, em períodos, curtos, além de Antônio  de Araújo de Aragão Bulcão, Guilherme Carneiro da Rocha Marback e o general Cândido Caldas. A eleição para governador assegurou a vitória do udenista Otávio Mangabeira, apoiado pelo PSD e outros partidos menores, tendo com adversário o candidato do PTB Medeiros Neto. Otávio Mangabeira foi um dos melhores governadores de toda História da Bahia, apesar de permanecer no cargo por apenas quatro anos. Dentre as principais iniciativas do seu governo, merecem destaque a avenida ligando o aeroporto à orla marítima, a edificação do Fórum Rui Barbosa, do Hotel da Bahia e do Estádio da Fonte Nova, a Avenida Centenária, as festividades que marcaram o Quarto Centenário da Cidade do Salvador e do Centenário de Rui Barbosa, ao lado de tantos outros eventos que se tornariam enfadonhos se aqui fossem enumerados. Seu Secretariado tinha nível de Ministério, pontificando com o excelente trabalho levado a efeito pelo eminente educador Anísio Teixeira nas áreas da educação e da saúde. Naquele tempo havia saúde na Educação e educação na Saúde. O funcionalismo ganhava bem e nada lhe faltava. Muitas e muitas vezes o governador, sem a mínima segurança, se misturava com a multidão, sendo ovacionado. Afinal de contas, a avaliação de um governo não é resultante apenas do volume de obras executadas, mas através do respeito às opiniões divergentes e do tratamento democrático dispensado aos adversários. E também aí Otávio Mangabeira surpreendeu, apesar de ter sofrido perseguições, prisões e exílios, jamais usou a força pública para reprimir as manifestações populares, fazendo valer sempre sua autoridade moral. Saiu do governo pobre e com as mãos limpas sem ter oferecido benesses a amigos e familiares, aplaudido pela população e respeitado pelos adversários. Um exemplo dignificante de homem público. Parafraseando Vinicius de Morais, numa letra feita para uma canção de Tom Jobim, O Brasil seria outro se todos os políticos fossem iguais a Otávio Mangabeira."

"Antecipando-se à disposição de Getúlio Vargas, algumas das agremiações partidárias já tinham constituído seus diretórios em Jequié, dando um colorido do novo às campanhas eleitorais para presidente da República, senadores, deputados e governador da Bahia. Os comícios e passeatas se sucediam, quebrando a monotonia da cidade. Lideranças novas e jovens emergiram do seio do povo, substituindo os antigos caciques do poder. Uma nova mentalidade se afirmava, pondo fim ao coronelismo e ao binômio governo e oposição. E a população, outrora indiferente, participava ativamente do movimento. Ao contrário do que ocorrera no passado, as mulheres formavam comitês, ocupavam palanques, promoviam passeatas, numa demonstração insofismável e inequívoca de civismo e de cidadania.

Conquanto tudo isso acontecesse durante as campanhas eleitorais nos planos federal e estadual , o pleito para escolha dos prefeitos e vereadores dos municípios baianos só iria se ferir no final de 1947. Até lá, os prefeitos continuavam sendo nomeados e demitidos pelo governador do Estado, ao sabor das injunções partidárias, impostas pelos líderes da política estadual. Durante toda essa fase de transição, vários prefeitos administraram o município de Jequié, com períodos relativamente curtos de tempo. Coube, assim, ao médico radiologista Waldeck Pinto de Araújo (UDN) substituir o juiz de direito da Comarca, Mário Lins Ferreira de Araújo, no cargo de prefeito, a 26 de dezembro de 1945. Quando surgiu, mais tarde, a dissidência no diretório local da União Democrática Nacional, envolvendo seguidores das alas mangabeirista e juracisista, o novo chefe do Executivo passou a integrar os quadros do Partido Libertador (PL). Preocupado com a moralização do serviço público, Waldeck Pinto de Araújo provocou uma verdadeira devassa na Prefeitura, abrindo inquéritos administrativos que foram apurados por técnicos da Secretaria da Fazenda do Estado. Vários funcionários, envolvidos em peculato, foram demitidos a bem do serviço público. Iniciou, também, a pavimentação a paralelepípedos de algumas vias públicas do centro da cidade, até ser substituído pelo fazendeiro Clóvis de Souza Barreto (PSD), a 1º de março do ano seguinte, o qual deu continuidade as obras de pavimentação das ruas da cidade. Nova reviravolta política devolveu a Prefeitura a Waldeck Pinto de Araújo, a 11 de maio de 1946. Na sua segunda gestão, tão curta quanto a primeira, o titular da Municipalidade iniciou o ajardinamento da Praça Rui Barbosa. Indicado pelo PSD, o inspetor de rendas do Estado, Atenodoro Vaz da Silva, assumiu a direção da Comuna no dia 30 de abril de 1947. Permaneceu quase um ano à frente da Prefeitura. Deu prosseguimento às obras de ajardinamento e pavimentação das vias públicas, além de determinar a construção de galerias destinadas ao escoamento das águas pluviais. Implantou a Guarda Municipal, a qual foi ampliada mais tarde, com anexação da antiga Guarda Noturna do Comércio. Sem necessitar desemcompatibilizar-se do cargo, concorreu a eleição municipal, sendo eleito vereador e, em seguida, presidente da Câmara Municipal."


“ (...) Nereu Ramos, presidente do Senado, assumiu a direção do Poder Executivo, possibilitando a posse da chapa Juscelino-Jango, eleitos para o terceiro qüinqüênio, a 31 de Janeiro de 1956.

Em Jequié, Lomanto Júnior, após concluir o mandato de prefeito, elegeu-se deputado estadual sem maiores contratempos. Difícil, entretanto, foi a eleição do seu sucessor, o advogado Ademar Nunes Vieira do PL, neto de Damião Vieira, o primeiro professor do município, tendo como contendor, o udenista Dorival Borges de Sousa que ,ais uma vez, tentou conquistar o curral municipal. A campanha sucessória foi mais tumultuada do que as anteriores, tendo o candidato Ademar Vieira, realizado um dos seus últimos comícios num palanque quebrado, com a bandeira da Bahia rasgada, segundo dizem, pelos seus adversários, o que lhe rendeu muitos votos na cidade, onde sua votação era periclitante. A oposição, por sua vez contestou a versão, declarando que os estragos foram provocados pelos próprios seguidores do candidato governista, com o fito de angariar simpatias no seio do eleitorado. A polêmica permanece até os dias atuais, havendo quem atribua a um indivíduo conhecido como Palmer, a autoria da façanha.

Ferido o pleito municipal, Dorival Borges de Souza teve expressiva votação na sede do município, a qual não foi suficiente para abater a quantidade de votos obtidos por Ademar Vieira nas urnas interioranas. Uma nova batalha de recursos foi interposta na Justiça Eleitoral, contestando os resultados de algumas seções de votação. Empossado a 7 de abril de 1955, juntamente com os novos integrantes da Câmara de Vereadores, o certo é que o novo chefe da Comuna, tendo contra si o governo do Estado e forte oposição local, levou à efeito uma administração fértil, pavimentando ruas, ampliando a rede de iluminação, concluindo o prédio da usina de luz, hoje pertencente à Coelba, conseguindo ainda da Marinha a doação de um potentíssimo motor movido a óleo que resolveu por algum tempo o problema decorrente da escassez de energia elétrica. Faleceu quando faltava um ano para concluir o mandato, tendo um enterro concorridíssimo.

Ao morrer, Ademar Vieira já tinha concluído a maior parte do mandato. Em tais casos, como não havia o cargo de vice-prefeito, a legislação vigente determinava que caberia à Câmara de Vereadores escolher o sucessor para a complementação do restante do quadriênio. A escolha recaiu sobre o vereador Urbano de Almeida Neto, representante do distrito de Jitaúna.”


“Dois acontecimentos agitaram a comunidade jequieense naquele quadriênio. Criado o policiamento ostensivo pelo governador Antônio Balbino, com a famosa dupla “Cosme e Damião”, foi o mesmo entregue em Jequié ao então tenente Etiene Falcão. Em nome da manutenção da ordem, uma série de arbitrariedades foi perpetrada contra cidadãos conceituados, proibidos até de cruzar as pernas no cinema (parece até piada...), provocando a revolta da sociedade. A arbitrariedade chegou ao auge quando a força policial invadiu as instalações da “Rádio Baiana de Jequié”, no momento em que divulgava a gravação de uma fita contendo denúncia de Washington Navarro Pinto contra as violências do tenente Etiene. Para não ser preso, Washington Navarro Pinto teve que deixar a cidade às pressas. Imediatamente, as forças vivas da comunidade reforçaram os telegramas expedidos às autoridades federais e estaduais reclamando providências, o que culminou com a destituição do tenente atrabilário, chamado de volta à capital do Estado. Situação semelhante ocorreu anos atrás, quando o secretário da prefeitura na gestão Newton Pinto de Araújo, com o apoio da Guarda Municipal, fechou barracas de jogo de azar com funcionamento autorizado pelo delegado regional de polícia, pessoa de confiança do Secretário de Segurança Pública do Estado, Oliveira Britto. O delegado regional chegou a ordenar a prisão do secretário da Prefeitura, o que não aconteceu, recaindo a prisão sobre um dos integrantes da Guarda Municipal, logo em seguida posto em liberdade por força de um habeas corpus deferido pelo juiz da Comarca Mário Lins Ferreira de Araújo. Irritado, o delegado prendeu o carcereiro que acatou a decisão da justiça. Telegramas de várias entidades foram endereçados às principais autoridades do Estado e do País. O episódio só não teve um envolvimento maior porque chegou uma determinação do Ministério da Justiça mandando cumprir com todo rigor a decisão do presidente Eurico Gaspar Dutra, proibindo o jogo de azar em todo o País. O secretário da Prefeitura na ocasião outro não era do que o autor deste livro. O incidente foi registrado nos jornais da cidade e da capital.”

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013


A REFORMA E REGULAMENTAÇÃO DA GUARDA MUNICIPAL DE JEQUIÉ - BAHIA, CRIANDO A GUARDA CIVIL - CAPÍTULO I



AO NOSSO PÚBLICO, O RESPEITO E O DIREITO DA INFORMAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR, VEICULANDO INFORMAÇÕES REFERENTE A GUARDA MUNICIPAL DE JEQUIÉ, A CADA SEMANA, CONTRIBUINDO COM OUTRAS GUARDAS MUNICIPAIS QUE SENTEM FALTA DE INFORMAÇÕES MAIS ADEQUADAS A RESPEITO DA IMPLANTAÇÃO, MANUTENÇÃO, ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS GUARDAS CIVIS MUNICIPAIS.


PEÇO AO LEITOR QUE PACIENTEMENTE POSSA FAZER UM ESTUDO DAS MATÉRIAS CONTIDAS NESTE BLOG E CASO QUEIRA COMENTAR QUALQUER ASSUNTO, FAÇA O LOGIN PELO GOOGLE OU MANDE E-MAIL PARA: sugestoes.guardaciviljequiebahia@bol.com.br E APÓS OBSERVAÇÃO DOS COMENTÁRIOS, CASO NÃO HAJAM IMPROPRIEDADES, SERÃO PUBLICADOS NA SEQUÊNCIA.

A PARTIR DA SEMANA QUE VEM, IREMOS CONTAR A HISTÓRIA DA GUARDA MUNICIPAL DE JEQUIÉ! AGUARDEM!!!


Alessandro Veloso
Administrador

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013


HINO DA GUARDA CIVIL DE SANTA BÁRBARA DO OESTE - SÃO PAULO







Você seria capaz de criar um Hino

 para Guarda Civil da Cidade de Jequié - Bahia?

Então responda a enquete neste blog! 

Boa Sorte!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012


    A REFORMA E REGULAMENTAÇÃO
 DA GUARDA MUNICIPAL DE JEQUIÉ - BAHIA

CLIQUE NAS PÁGINAS

                                     


terça-feira, 27 de novembro de 2012


LEI Nº 1898 DE 14 DE NOVEMBRO DE 2012 - CÂMARA DE VEREADORES DE JEQUIÉ - BAHIA PROMULGA LEI QUE GARANTE GUARDA CIVIL MUNICIPAL  - GCM,  COMANDAR O MAIS ALTO POSTO DA INSTITUIÇÃO.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012


GUARDA CIVIL DE JEQUIÉ TERÁ SEDE PRÓPRIA EM 2013




EM BREVE, A GUARDA CIVIL MUNICIPAL DE JEQUIÉ - BAHIA, ESTARÁ FUNCIONANDO EM MODERNAS INSTALAÇÕES, CONFORME VÍDEO DO TERRENO ACIMA. CONSTRUÇÃO DO QUARTEL E DO CENTRO DE FORMAÇÃO EM SEGURANÇA URBANA - CFSU, ATENDENDO DIVERSAS GUARDAS CIVIS DA REGIÃO, NA FORMAÇÃO DOS SEUS PROFISSIONAIS EM SEGURANÇA PÚBLICA, ALÉM DE BASES COMUNITÁRIAS POR REGIÃO, AUMENTANDO A SEGURANÇA DOS CIDADÃOS JEQUIEENSES E EM PARCERIAS COM OUTROS ORGANISMOS POLICIAIS.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

MARCO REGULATÓRIO DA GUARDA CIVIL MUNICIPAL 

JEQUIÉ - BAHIA

GCMJ